Tenha sempre uma flor reservada para alguém que precise do seu perfume!

Tenha sempre uma flor reservada para alguém que precise do seu perfume!
Assim é o amor: um misterioso código somente compreensível aos que se dispõem amar."

segunda-feira, 20 de julho de 2009

sábado, 11 de julho de 2009

Uma Nova Mulher


Simone

Composição: Paulo Debétio - Paulinho Rezende

Que venha essa nova mulher de dentro de mim,
Com olhos felinos felizes e mãos de cetim
E venha sem medo das sombras, que rondam o meu coração,
E ponha nos sonhos dos homens
A sede voraz, da paixão
Que venha de dentro de mim, ou de onde vier,
Com toda malícia e segredos que eu não souber
Que tenha o cio das onças e lute com todas as forças,
Conquiste o direito de ser uma nova mulher
Livre, livre, livre para o amor....quero ser assim, quero ser assim
Senhora das minhas vontades
E dona de mim livre, livre, livre para o amor, quero ser assim,
Quero ser assim, senhora das
Minha vontades e dona de mim....
Que venha de dentro de mim, ou de onde vier,
Com toda malícia e segredos que eu não souber
Que tenha o cio das corças e lute com todas as forças,
Conquiste o direito de ser uma nova mulher
Livre, livre, livre para o amor quero ser assim, quero ser assim,
Senhora das minhas vontades
E dona de mim livre, livre, livre para o amor, quero ser assim,
Quero ser assim, senhora das
Minhas vontades e dona de mim....
Que venha essa nova mulher de dentro de mim
Que venha de dentro de mim ou de onde vier
Que venha essa nova mulher de dentro de mim

sexta-feira, 10 de julho de 2009

METADE EU...METADE VOCÊ


Conte me seus segredos não esconda nada

me fale de sua vida...de suas noites
insones
conta vai...abra seu coração
Me diga de seus sonhos...fale de sua alegria
serei ótimo confidente
seus segredos guardarei

Me fale de suas angústias...e da perdição
que traz dentro do coração
Diga que sou seu segredo guardado
seu segredo confiado...
em noites de frio pela cidade tenho vagado
meus pensamentos com você compartilhado
longe dos olhos de outros, tenho conversado
Sou confidente secreto...coração escondido

O poder que há na saudade durante o dia
me leva a você á noite...

seja brisa ou fantasia
Me fale de seus sonhos inacabados
da muleca sapeca que habita sua alma

Conte me tudo não esconda nada...

Me diga de seu jogo, de sua ousadia
metade de seu rosto no espelho reflete o meu
e seu olhar ao longe traem sua alma desejosa de
meus braços
sou seus sonhos e você minha magia

Conte me tudo vai...não esconda nada

TÅRSØ CAVÅ£ËÎRØ

segunda-feira, 6 de julho de 2009

PRESENÇA DA VIDA


Já te perguntaste: - Onde está a vida?
pois eu te respondo: - olha ao teu redor!
a encontrarás em tudo que olhares
até no mais ínfimo pormenor.

- A vida está no arrebol,
numa simples borboleta que voa,
se alimenta num raio de Sol,
se ergue na água da garoa.

- A vida está na pulsação,
reacende num raio de luar,
está dentro de um coração,
que vive feliz a cantar.

- A vida está na saudade,
numa rajada suave de vento,
na alegria da felicidade,
nos desígnios do pensamento.

- A vida está no canto de um passarinho,
está na beleza perene da flor,
na extensão plena do caminho,
trazendo no seio, lampejos de amor.

- A vida está em cada passo,
que dás com fé e esperança,
está no calor de um abraço,
no sorriso de uma criança.

- A vida, de Deus se reflete
é centelha de luz muito forte
tanto, que revigora e se repete
após a tristeza da morte.

Rui E L Tavares

domingo, 5 de julho de 2009

Amor Astral


Renato Cardoso

O amor é um sentimento que transcende ao nosso mundo
Amor não se acha numa troca de olhares
Num simples beijo e nem no jeito com que a outra pessoa se comporta
O amor acontece quando duas almas
Que se amam se encontram no plano terrestre
Almas estas que já passaram várias vidas juntas
E que, desde seus respectivos nascimentos, no plano astral
Juraram amor eterno
Há todo um complô cósmico para que estas almas se encontrem
Durante suas vidas na Terra
Suas almas se chamam e se comunicam através de energias
Que nós como “pessoas” não percebemos
Durante a vida há vários momentos em que podem ocorrer estes encontros
Então não deixe a vida passar em vão
Pois em algum lugar existe uma pessoa que está a sua procura.

Lilás - Djavan

Composição: Djavan

Amanhã
Outro dia
Lua sai
Ventania abraça
Uma nuvem que passa no ar
Beija
Brinca
E deixa passar
E no ar
De outro dia
Meu olhar

Surgia nas pontas
De estrelas perdidas no mar
Pra chover de emoção
Trovejar...
Raio se libertou
Clareou
Muito mais
Se encantou
Pela cor lilás
Prata na luz do amor
Céu azul
Eu quero ver
O pôr do sol
Lindo como ele só
E gente pra ver
E viajar
No seu mar
De raio.

OUÇO A CHUVA CAINDO...

a chuva cai
lentamente
no telhado...
molhando a terra
germinando vida
alimentação
do ser humano...
quizera eu
nesse momento
de contentamento
ver crianças
brincando na chuva
correndo
jogando bola,
vivendo...
e no meio da chuva
nós dois
abraçados
sorrindo
de felicidade
por existir
dentro de nós
um sentimento maior
mais conhecido
como...
A M O R !!!

Esther Gonçalves

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

O que há de valor em mim

E daí se penso assim?
E daí se penso assado?
Mas o que tenho dentro de mim
Será o meu maior legado

O que penso e guardo em mim
Faz meu ser humanizado
Nem se juntar todo o “dim dim”
Será eterno o que é objetivado

O que fica, isso sim
Em meu peito está guardado
Ninguém tira isso de mim
Não é queimado, nem rasgado

É defesa, é mal traçado 
O que tenho de arlequim
Faz de mim um ser forjado
Prefiro o que tenho de Serafim

O que me faz um ser dotado
Pode até parecer chinfrim
É o que não pode ser comprado
É intenso e vivo como carmim

E sabe o que penso? Digo assim:
Não está embrulhado
Em fita de cetim
É seguro, como nó atado
Expande, não tem confim
Contradição? Foi objetivado
Nestas linhas que chegam ao fim 
Penso no amor conquistado
Que não é mensurado
O que há de valor em mim

Isabel de Assis Fonseca,  15/9/2005.

De vez em quando abro o velho baú das lembranças e me recupero. O baú das cartas que vieram de longe, dos bilhetinhos trocados, dos brinquedos de criança, das fotos amareladas. De vez em quando o baú das lembranças é como a mão de minha mãe dando leves tapinhas na minha bunda celulitosa de bebê para me fazer dormir.
 
Ela me sacudia durante longos e embalantes minutos. E ai dela se parasse antes de eu pegar no sono profundo. Eu, deitada de bruços, levantava o pescoço e arregalava os olhos, como uma lagartixa, à sua procura. E lá vem ela de novo me sacudir. Só assim eu dormia.
 
Enquanto isso, minha mãe sorria um sorriso bobo e exausto, achando graça do bundão que me fazia ter a fralda de plástico que eu usava. Ela era azul-clara, com três botões de cada lado, e cobria a de algodão que ficava por baixo, presa com um alfinete ameaçador por cima da minha barriguinha inocente.

O quê? Você acha que as fraldas dos anos 70 e 80 eram como as de hoje, descartáveis, absorventes, com fitas adesivas, tamanhos variados e sem elástico para não apertar e assar o bebê? Necadepetibiriba. Mãe sofre mesmo. Já pensou ter que lavar aquelas fraldas de pano cheias de cocô mole e fazê-las ficarem novinhas em folha?

Lembro-me de quando meu irmão mais novo começou a usar as fraldas de plástico, inclusive a azul-clara que herdou de mim. Eu e meu irmão mais velho pegávamos o binóculo antigo do meu pai para ver o terceiro bundão que surgia na família que, se já estava enorme, ficava ainda maior. Nós morríamos de rir. Não havia nada mais engraçado no mundo do que ver aquele pequenino, com seus passos cambaleantes e desenfreados, andando de fraldão pelo corredor estreito do nosso apartamento da Colina.

Algo parecido com meus acalentos de bebê voltei a sentir já mais velha, quando viajava de carro com a família nos fins de ano, de Brasília para Belo Horizonte. O ronco do motor e as sacudidas do carro eram como a mão de Deus lá de cima me ninando. Que paz sentia. A estrada dava corda à minha imaginação. Eu pensava nas brincadeiras que iria ter com minhas primas mineiras, nas músicas que comporiam nossa trilha sonora das férias de verão. E as nuvens que passavam tinham as formas dos meus sonhos de criança.

Nunca me esqueci do hit de uma dessas férias. Era da Rosana cantando “(...) como uma deeeeeusa, você me mantéeeeem, e as coisas que você me diz, me levam ao aléeeeem (...)”. Foi em dezembro de 1987 aquele verão em que o hit estourou na novela “Mandala”. Eu me esbaldava com as primas na frente do espelho, toda maquiada, me imaginando num palco rodeado de uma multidão que gritava meu nome e cantava comigo. “Ai, meus cabelos ainda vão ficar grandes como os da Rosana”.

Um tremendo mico, mas o fato é que cantamos essa música durante todo o longo período das férias. E os meninos, irritados, queriam matar a gente, e atiravam em nós os grãos de café que arrancavam de um pé que havia no quintal da casa da vovó, no bairro Santo Antônio. Se ela tivesse visto a cena, ia dar uma bronca danada em nós. Mas estava entretida na cozinha, devorando mangas e fazendo angu para os incontáveis gatos de rua que ela tinha. Em pensar que eu era a criança mais feliz do mundo.

No baú das lembranças tem uma foto minha com a família em Belo Horizonte durante uma dessas férias na casa da vovó. A brasília bege do meu pai está parada na porta. As meninas estão em frente ao pequeno portão de entrada, fazendo pose de pop-star. Os meninos estão sentados em cima do muro alto que acompanha o corredor que nos leva até a porta principal da casa. Minha mãe, com sua juba igual a das panteras, típica dos anos 80, está em pé, encostada no muro. Os tios também estão lá, animados com nossa estada na capital das Gerais.

Essa foto foi tirada por meu pai no ano que eu ganhei de natal a Quem-me-quer. Como eu gostava da minha boneca. Ela era linda, bochechuda, dos cabelos longos de lã. Eu prometi para minha mãe que dessa vez não iria cortar o cabelo e que cuidaria muito bem dela. Já tinha tempo que eu estava querendo essa boneca. Já vinha insinuando ao meu pai em nossos passeios pelas prateleiras do supermercado alguns meses antes de ganhá-la.

Meu pai sempre foi ao supermercado como nós mulheres consumistas vamos ao shopping. Ele observa as prateleiras, como nós as vitrines. Mesmo com aquela sua costumeira aparência séria e sisuda, assobiava o chorinho Flor Amorosa, olhava os preços dos produtos com calma. Sempre alongava o tempo na sessão de queijos. Ele gostava daquele fedorento e bolorento que eu não sabia o nome, mas aprendi a gostar com ele. À noite, em casa, ele ligava a TV, sentava no sofá, pegava um banquinho de madeira para apoiar o copo de cerveja e o prato com o queijo e se deliciava vendo seu filme preferido da última sessão da noite: o do Charles Bronson.

Eu, que não era besta nem nada, sentava ao seu lado, caladinha, e ficava esperando ele vez ou outra me oferecer um pedacinho do queijo. Como eu tinha receio de pedir as coisas, esperava o momento de receber ou jogava alguma indireta. Como no dia do supermercado em que, ao ver a Quem-me-quer me esperando, senti meu coração bater mais forte pela ousadia, mas não me contive, cutuquei sua barriga e disse “veja que interessante essa boneca, pai. Ela tem cabelos de lã, é grandona, bonita. E nem é tão cara assim”.

Meu pai me espiou de rabo de olho, prendeu o riso que se insinuava no canto da boca e respondeu “sim, é mesmo muito bacana essa boneca”. E só, ele só disse isso. Ai que tortura. E continuávamos o passeio, agora já sem graça, pelo supermercado. Quanto mais distantes íamos ficando da sessão de brinquedos, menor era minha esperança de levar a Quem-me-quer para casa. Bom, só me restava agora insinuar o meu amor pelo yakult e o danoninho, afinal, estávamos quase chegando neles.

E foi também numas férias de verão em Belo Horizonte que aconteceu de eu ganhar a Quem-me-quer. Era véspera de natal. Após a ceia, meu pai mandou a criançada toda dormir, pois, segundo ele, só assim o Papai Noel poderia aparecer para deixar os presentes com os quais íamos brincar no dia seguinte.

Essa seria uma das noites mais longas da minha vida. “Será que esse povo não vai dormir? Assim que horas ele vem deixar nossos presentes?”. Durmo durante algum tempo e acordo no meio da noite. Levanto da cama tentando não acordar minhas primas. Os primos estão num quarto só para os rapazinhos. Espio a sala pela fresta da porta entreaberta. Está tudo escuro. Já foram dormir. De longe ouço a vovó roncando. Ainda bem que hoje ela não se levantou durante a madrugada, com o cabelo em pé e aquele camisolão branco, para inspecionar a casa e ver se seus netos dormiam bem. Ela sempre me matava de susto quando fazia isso. Parecia uma assombração.

Agacho-me e olho debaixo da cama. Lá estavam várias caixas embrulhadas em papel de presente. De vários tamanhos, mas uma de tamanho especial. Meu coração quase sai pela boca. É o tamanho da minha Quem-me-quer. Eu tinha certeza, Papai Noel havia mandado ela para mim. Devagar, sem fazer barulho, puxo a caixa em minha direção, rasgo um pedacinho do embrulho e vejo uma mecha de seus cabelos de lã.

Volto rápido para cama, mas demoro a pegar no sono novamente. A noite já clara revela que o dia não demora a chegar para brincar com a gente. “Acho que vou colocar o fraldão azul-claro nela, pelo menos até ficar mais mocinha. Ai, ai, ai, coitadinha, ela vai ficar com o maior bundão. Acho que vai se chamar Sofia, e vai ser uma super cantora”.

Isabel de Assis Fonseca,  1/2/2008.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Amizade

“Os amigos verdadeiros são aqueles que
vêm compartilhar a nossa felicidade
quando os chamamos,
e compartilham a nossa tristeza
sem serem chamados.“

Asa de Águia - Te Venero

Tudo que eu preciso
Eu já tenho aqui
Ta no seu sorriso
Faz me divertir
Água cristalina
Flores de vulcão
Da natureza
Luar de verão

Você é o meu grande amor, minha vida meu meu mundo
Não posso te ver infeliz que eu começo a chorar
Eu vou carimbar esse amor
Sentir o calor da paixão
E ainda só quero viver pra te amar
Te adoro,
Te venero,
Eu te amo,
Eu te quero,
Coração... além maaar

domingo, 11 de janeiro de 2009

grãos de sonhos
irah caldeira

Aqui eu plantei
Aqui eu hei de colher
A safra dos frutos doces do meu sonhar
Aqui nessa terra rôta de pedra e pó
Aqui nesse tempo rude de ferro e nó
Plantei as sementes vivas hão de vingar

Nem que seja regado a lágrima
Suor ou sangue
Eu faço esse solo dura brotar raiz
E colho no tempo certo meu justo ganho
Se aqui plantei os meus grãos de sonhos 
Vai ser aqui que eu vou ser feliz

Quem viver verá
Quem viver verá
Balançando ao vento
A safra dos frutos do meu sonhar
Sou menina, sou moleca, sou moça, sou mulher... ***Sou menina*** Sou menina quando sinto falta da escolinha, do meu ursinho de pelúcia e das minhas bonecas favoritas... Quando quero mimo dos meus pais e meu irmão, atenção de alguém... ***Sou moleca*** Sou moleca quando tenho minhas idéias malucas, daí saio inventando coisas, escrevendo versos, poesias e enormes textos sobre minha vida, sobre o ser humano, sobre o mundo... mas logo coloco as minhas idéias em seus devidos lugares e volto á realidade... ***Sou moça*** Sou moça quando tenho aquelas crises existenciais do tipo " Ah! Por que eu nasci?" Quando penso em salvar o Planeta Água apenas com algumas ações conscientes da minha parte... Ou ainda quando penso que posso enfrentar o mundo com o meu sorriso adolescente... ***Sou mulher*** Sou mulher quando sou teimosa, arrisco tudo, ganho ou perco, choro, sofro, me arrependo por ter feito, ou por ter deixado de fazer... Quando tenho que me impor, exigir respeito e conquistar o meu espaço... Quando sofro minhas desilusões e ainda continuo tendo a esperança de que tudo vai dar certo... Mas no fim sou sempre eu mesma: uma mulher com a alma de criança e o espírito de adolescente...